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ACRÉSCIMOS E COMPLEMENTOS: CAPs 67 AO 72
ACRÉSCIMOS E COMPLEMENTOS: CAPs 67 AO 72

CAPÍTULO 67 - Dos irmãos mandados em viagem

Os irmãos que vão partir em viagem recomendem-se às orações de todos os irmãos e do Abade;  e sempre, na última oração do Ofício Divino, faça-se a comemoração de todos os ausentes.  Os irmãos que voltam de viagem, no mesmo dia em que chegam, em todas as Horas canônicas, quando termina o Ofício Divino, prostrados no chão do oratório,  peçam a todos a sua oração por causa dos excessos que, porventura, durante a viagem, se tenham nele insinuado, vendo ou ouvindo coisas más ou em conversas ociosas.  E ninguém presuma relatar a outrem qualquer das coisas que tiver visto ou ouvido fora do mosteiro, pois é grande a destruição.  E se alguém presumir fazê-lo, seja submetido ao castigo regular,  da mesma forma quem presumir sair dos claustros do mosteiro ou ir a qualquer lugar, ou fazer qualquer coisa, por menor que seja, sem ordem do Abade.

 

CAPÍTULO 68 - Se são ordenadas a um irmão coisas impossíveis

Se a algum irmão são acaso ordenadas coisas pesadas ou impossíveis, que receba a ordem de quem manda com toda a mansidão e obediência.  Se vê que o peso do ônus excede absolutamente a medida de suas forças, sugira paciente e oportunamente ao seu superior as causas de sua impossibilidade,  não se enchendo de soberba, nem resistindo ou contradizendo.  Se, depois de sua sugestão, a ordem do superior permanecer em sua determinação, saiba o súdito ser-lhe isso conveniente  e, confiando pela caridade, no auxílio de Deus, obedeça.

 

CAPÍTULO 69  - No mosteiro não presuma um defender o outro

Deve-se tomar precaução para que no mosteiro não presuma um monge defender outro, seja por que motivo for, ou como que protegê-lo,  mesmo se ligados por qualquer laço de consangüinidade.  De modo algum seja isso presumido pelos monges, pois por este meio pode originar-se gravíssima ocasião de escândalos.  Se alguém tiver transgredido isso, seja mais severamente punido.

 

CAPÍTULO 70 - Não presuma alguém bater em outrem a próprio arbítrio

Seja vedada no mosteiro toda ocasião de presunção,  e determinamos que a ninguém seja lícito excomungar ou bater em qualquer dos seus irmãos, a não ser aquele a quem foi dado o poder pelo Abade.  Que os transgressores sejam repreendidos diante de todos para que os demais tenham medo.  A diligência da disciplina e guarda das crianças até quinze anos de idade caiba a todos,  mas, também isso, com toda medida e inteligência.  Quem de qualquer modo o presume, sem ordem do Abade, contra os que já são mais velhos, ou bater sem discrição mesmo nas crianças, seja submetido à disciplina regular,  porque está escrito: "Não faças a outrem o que não queres que te façam".

 

CAPÍTULO 71 - Que sejam obedientes uns aos outros

Não só ao Abade deve ser tributado por todos o bem da obediência, mas, da mesma forma, obedeçam também os irmãos uns aos outros,  sabendo que por este caminho da obediência irão a Deus.  Colocado, pois, antes de tudo o poder do Abade e dos superiores por ele constituídos, ao qual não permitimos que seja antepostos poderes particulares -  quanto ao mais, que todos os mais moços obedeçam aos respectivos irmãos mais velhos, com toda a caridade e solicitude.  Se se encontrar algum com espírito de contenção, que seja castigado.  Se algum irmão, por qualquer motivo, ainda que mínimo, for repreendido, de qualquer modo pelo Abade ou por qualquer superior seu,  ou se levemente sentir o ânimo de qualquer superior seu irado ou alterado contra si, ainda que pouco,  logo, sem demora, permaneça prostrado em terra, a seus pés, fazendo satisfação, até que pela bênção esteja sanada aquela comoção.  Se alguém não o quiser fazer, ou seja submetido a castigo corporal ou, se for contumaz, seja expulso do mosteiro.

 

CAPÍTULO 72 - Do bom zelo que os monges devem ter

Assim como há um zelo mau, de amargura, que separa de Deus e conduz ao inferno,  assim também há o zelo bom, que separa dos vícios e conduz a Deus e à vida eterna.  Exerçam, portanto, os monges este zelo com amor ferventíssimo  isto é, antecipem-se uns aos outros em honra.  Tolerem pacientissimamente suas fraquezas, quer do corpo quer do caráter;  rivalizem em prestar mútua obediência;  ninguém procure aquilo que julga útil para si, mas, principalmente, o que o é para o outro;  ponham em ação castamente a caridade fraterna;  temam a Deus com amor;  amem ao seu Abade com sincera e humilde caridade;  nada absolutamente anteponham a Cristo -  que nos conduza juntos para a vida eterna.